quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Introdução a Shell script - 4

Problemas na execução do script:

"Comando não encontrado"

O shell não encontrou o seu script. Verifique se o comando que você está chamando tem exatamente o mesmo nome do seu script. Lembre-se que no Unix/Linux as letras maiúsculas e minúsculas são diferentes, então o comando "SISTEMA" é diferente do comando "sistema". Caso o nome esteja correto, verifique se ele está no PATH do sistema. O comando "echo $PATH" mostra quais são os diretórios conhecidos, mova seu script para dentro de um deles, ou chame-o passando o caminho completo. Se o script estiver no diretório corrente, chame-o com um "./" na frente, assim:

prompt$ ./sistema

Caso contrário, especifique o caminho completo desde o diretório raiz: prompt$ /tmp/scripts/sistema
"Permissão Negada"
O shell encontrou seu script, mas ele não é executável. Use o comando "chmod +x seu-script" para torná-lo um arquivo executável.

"Erro de Sintaxe"

O shell encontrou e executou seu script, porém ele tem erros. Um script só é executado quando sua sintaxe está 100% correta. Verifique os seus comandos, geralmente o erro é algum IF ou aspas que foram abertos e não foram fechados. A própria mensagem informa o número da linha onde o erro foi encontrado.

Introdução a Shell script - 3

O primeiro shell script:

O primeiro shell script a fazer será o "sistema" do exemplo anterior, de simplesmente juntar três comandos em um mesmo script. Passos para criar um shell script

1. Escolher um nome para o script
Já temos um nome: sistema. Use apenas letras minúsculas e evite acentos, símbolos e espaço em branco

2. Escolher o diretório onde colocar o script
Para que o script possa ser executado de qualquer parte do sistema, mova-o para um diretório que esteja no seu PATH. Para ver quais são estes diretórios, use o comando: echo $PATH Se não tiver permissão de mover para um diretório do PATH, deixe-o dentro de seu diretório pessoal ($HOME).

3. Criar o arquivo e colocar nele os comandos
Use o nano, VI ou outro editor de textos de sua preferência para colocar todos os comandos dentro do arquivo.

4. Colocar a chamada do shell na primeira linha
A primeira linha do script deve ser:

#!/bin/bash

Para que ao ser executado, o sistema saiba que é o shell quem irá interpretar estes comandos.

5. Tornar o script um arquivo executável
Use o seguinte comando para que seu script seja reconhecido pelo sistema como um comando executável:

chmod +x sistema

Introdução a Shell script - 2

Shell script:

Um script é um arquivo que guarda vários comandos e pode ser executado sempre que
preciso. Os comandos de um script são exatamente os mesmos que se digita no prompt,
tudo shell. Por exemplo, se de tempos em tempos você quer saber informações do sistema como
horário, ocupação do disco e os usuários que estão logados, é preciso digitar três
comandos:

[root@localhost root]# date
[root@localhost root]# df
[root@localhost root]# w

É melhor fazer um script chamado "sistema" e colocar estes comandos nele. O conteúdo do arquivo "sistema" seria o seguinte:

#!/bin/bash
date
df
w

E para chamar este script, basta agora executar apenas um comando:

[root@localhost root]# sistema

Isso é um shell script. Um arquivo de texto que contém comandos do sistema e pode ser executado pelo usuário. Antes de começar Se você está acessando o sistema como usuário administrador (root), saia e entre como um usuário normal. É muito perigoso estudar shell usando o superusuário, você pode
danificar o sistema com um comando errado. Se você não tem certeza qual o seu usuário, use o comando "whoami" para saber Como o prompt de usuário normal é diferente para cada um, nos exemplos seguintes será usado "prompt$" para indicar o prompt da linha de comando.

Introdução a Shell script - 1

Apresentação

O que é o shell:
O shell é o "prompt" da linha de comando do Unix e Linux, é o servo que recebe os comandos digitados pelo usuário e os executa. O shell é aquele que aparece logo após digitar-se a senha do usuário e entrar na tela preta. Ou na interface gráfica, ao clicar no ícone do Xterm, rxvt, Terminal ou Console.

localhost login: root
Password:
Last login: Fri Apr 16 01:57:28 on tty5
[root@localhost root]# _

Ali está o shell, esperando ansiosamente por algum comando para ele poder executar. Essa é a sua função: esperar e executar. Cada comando digitado é lido, verificado, interpretado e enviado ao sistema operacional para ser de fato executado. No Mac OS X, o shell está em Aplicativos > Utilitários > Terminal. No Windows é preciso instalá-lo com o Cygwin. Funcionando como uma ponte, o shell é a ligação entre o usuário e o kernel. O kernel é quem acessa os equipamentos (hardware) da máquina, como disco rígido, placa de vídeo e modem. Por exemplo, para o usuário ler um arquivo qualquer, toda esta hierarquia é seguida:

USUÁRIO --> SHELL --> KERNEL --> DISCO RÍGIDO

Para os usuários do Windows, é fácil pensar no shell como um MSDOS melhorado. Ao invés do C:\> aparece um [root@localhost root]#, mas o funcionamento é similar. Basta digitar um comando, suas opções e apertar a ENTER que ele será executado. O comando deve estar no PATH, mensagens de aviso são mandadas para a tela e Ctrl+C interrompe o funcionamento. Isso tudo é igual em ambos. Mas o shell é muito mais poderoso que seu primo distante. Além dos comandos básicos para navegar entre diretórios e manipular arquivos, ele também possui todas as estruturas de uma linguagem de programação, como IF, FOR, WHILE, variáveis e funções. Com isso, também é possível usar o shell para fazer scripts e automatizar tarefas.

Este será o nosso foco: scripts em shell.

Lenovo anuncia smartbook com Snapdragon


Se a ideia é chamar a atenção na CES 2010, a Lenovo já mostrou uma carta da manga. A empresa confirmou hoje o lançamento do Skylight, o primeiro smartbook baseado em ARM e com processador Snapdragon do mercado.

Além de um design maluco, com formato arredondado e apenas 900 gramas, o smartbook tem tela de 10,1 polegadas com resolução de 1.280 por 720 pixels, 20 GB de espaço interno via memória flash, 2 GB de espaço na nuvem, uma entrada microSD para até 8 GB, duas portas USB e conexão Wi-Fi. E ele vem com Linux.

O processador, como já falamos, será um Qualcomm Snapdragon de 1 GHz, um chip de muitíssimo respeito para um smartphone, mas é preciso ver o que ele pode fazer em um smartbook. E quando ele chega ao mercado? Em abril, com etiquetas confirmadas de 499 dólares.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/smartphones
por Leonardo Martins

Smartphone do Google já está à venda


Ontem, depois do mar de especulações do último mês, o Google confirmou o lançamento de seu Nexus Phone em um evento em Moutain View. E, mesmo sem um hardware revolucionário, ele deve mexer com o mercado dos smartphones.

O que foi revelado sobre ele é praticamente o que já era sabido há poucos dias. O hardware do aparelho da HTC, tão dissecado por sites e blogs especializados, se confirmou com processador Snapdragon de 1 GHz, câmera de 5 megapixels com flash de LED e 512 MB de memória RAM e ROM. Durante a apresentação, o chip da Qualcomm em ação deixou bem claro que velocidade é o sobrenome do aparelho. O acelerômetro, as passagens de páginas e fotos foram extremamente velozes, graças também ao novo Android 2.1.

Por fora, o aparelho aposta em uma fórmula bem conhecida e que sagrou o iPhone em um campeão de vendas. A tela de AMOLED de 3,7 polegadas com resolução de 480 por 800 pixels é realmente atraente. Além disso, ele tem um formato bem bacana, arredondado e moderno, e tem 11,5 milímetros de espessura, pesando 130 gramas.

De novidade, a apresentação trouxe apenas detalhezinhos não tão importantes. O Live Wallpaper são desenhos que se movimentam na tela inicial do Nexus One, enquanto os álbuns de foto podem ser vistas com pequenos recursos de profundidade, simulando terceira dimensão.

Porém, após muito papo, todos queriam saber só uma coisa: como, quando e onde ele seria vendido. E as respostas vieram. O site www.google.com/phone entrou no ar, com uma bela imagem do aparelho, um tour 3D e um ícone para compras.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/smartphones
por Leonardo Martins